Com objetivo de criar uma consciência de reciclagem e de descarte correto de lixo nas crianças das escolas municipais, a Divisão de Educação Ambiental da Secretaria de Serviços Públicos reedita o projeto de visita ao aterro sanitário do Cabuçu. Na próxima terça-feira (9), será a vez dos alunos da Prefeitura Jocimara de Falchi Jorge, que fica no Pimentas. Neste dia, cerca de 35 estudantes irão conhecer a estrutura do aterro e terão uma aula sobre descarte e reciclagem.
Em sua primeira edição, em 2008, cerca de seis mil alunos da rede municipal visitaram o aterro. O resultado disso pôde ser visto no envolvimento dos estudantes no programa “Nossa Escola Recicla”.
“No aterro, as crianças vão perceber que o lixo que eles reciclaram em casa ou na escola não está no aterro”, explicou a chefe de divisão Adriana Olano. Ontem, o local foi visitado por 34 alunos, 29 de escolas municipais e cinco de uma universidade. Da escola da Prefeitura, Siqueira Bueno, foram 19 alunos, dois professores e uma monitora. Do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo foram mais dez alunos e da Universidade Guarulhos outros cinco.
O projeto de visita ao aterro acontece toda terça-feira e quinta-feira num contexto de transformação da política de Gestão dos Resíduos Sólidos de Guarulhos. Esta mudança inclui o início da preparação para a formulação do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da cidade, e também o aprimoramento dos projetos: Nossa Secretaria Recicla e o Nossa Escola Recicla.
Toda esta movimentação com relação à temática está alicerçada numa concepção de que a gestão sustentável dos resíduos deve contar com o envolvimento do cidadão e também com a mudança de hábitos da sociedade. Neste sentido, a educação ambiental passa a ter um papel importante de sensibilizar, informar e orientar.
O projeto deverá fazer parte de um programa de educação ambiental do município e será um trabalho integrado entre as secretarias municipais de Educação, Serviços Públicos, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano, Saúde e o SAAE.
O público alvo priorizado para este projeto são as crianças matriculadas na rede pública de ensino. Elas, segundo a coordenação do projeto, são agentes importantes na transformação dos hábitos familiares e também um investimento para um futuro melhor para a cidade.
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